Ataque aéreo transmitido ao vivo pela TV local deixa mortos e feridos; governo israelense afirma agir contra ameaça estratégica
Um novo capítulo das tensões no Oriente Médio se desenrolou nesta quarta-feira (16/07), quando a sede do Ministério da Defesa da Síria, localizada no coração da capital Damasco, foi atingida por um ataque aéreo atribuído a Israel. O bombardeio, registrado ao vivo pela emissora Al Jazeera, mostra o momento em que explosões atingem o complexo militar, enquanto uma apresentadora se emociona ao noticiar o ataque em tempo real.
Segundo informações divulgadas por agências internacionais de notícias, as Forças de Defesa de Israel (IDF) confirmaram a autoria do ataque, indicando que o alvo era o portão de entrada do quartel-general do Exército sírio. Em nota oficial, o governo israelense afirmou estar monitorando movimentações militares sírias e ações contra minorias civis, como a população drusa no sul da Síria, em uma possível ofensiva de maior alcance estratégico.
📍 Uma vítima fatal e 18 feridos
A agência estatal síria (SANA) confirmou que o ataque deixou uma pessoa morta e pelo menos 18 feridos, embora o número possa crescer conforme as equipes de resgate acessam áreas internas do edifício. A extensão total dos danos ao prédio do Ministério da Defesa ainda não foi divulgada.
Este bombardeio acontece em meio a uma série de operações aéreas israelenses que, nas últimas semanas, vêm atingindo instalações militares na Síria, especialmente aquelas associadas a grupos armados ligados ao regime de Bashar al-Assad e ao Irã, aliado estratégico de Damasco.
🌍 Reação internacional e risco de escalada
A comunidade internacional acompanha com atenção os desdobramentos. O temor de uma escalada militar regional cresce diante do agravamento das hostilidades entre Israel, Síria e outros atores envolvidos no conflito prolongado, que já dura mais de uma década e deixou centenas de milhares de mortos e milhões de deslocados.
O episódio também reacende o debate sobre o papel de operações militares preventivas em regiões de conflito, em um momento em que a diplomacia global busca mediar tensões crescentes entre aliados ocidentais e regimes do Oriente Médio.